segunda-feira, maio 29, 2006

O metrô

Atualmente, faço parte da multidao que usa o metrô de Madri. Somos muitos, muitíssimos, os que passamos horas de nossas vidas nos subterrâneos desta grande cidade. É uma vida de tatu. Só de vez em quando assomamos a cabeça ao ar livre. É uma multidao completamente intercultural. Já nao existe, ou nao se nota, o típico e característico madrilenho.
As pessoas vao e voltam nestes vagoes que serpenteiam a metrópole, com distintas miradas e posturas: ausentes, cansadas, observadoras, meditativas, simpáticas, invasivas, serenas...cada viagem é uma viagem. Eu me pergunto o que estará acontecendo na privacidade de cada uma das vidas que me acompanha. Às vezes, fico atribuindo/criando histórias para cada um.
Ao ar livre, esta Madrid intercultural, de grandes monumentos e largas avenidas, é muito mais bonita.

Feira do Livro


A Feira do Livro conta com a presença de Saramago, Vargas Llosa, Rivas, Pérez-Reverte, Gala, Molina...os caras ficam ali, dentro das barraquinhas, esperando que as pessoas peçam um autógrafo. Tudo tranquilo, sem filas e sem agonia. Eles sao normais, tocáveis, palpáveis e simpáticos. Bom.
A estimativa de venda de livros é de 10 milhoes de euros. Bom, também. O ruim é o calor. Ontem, 35 graus. Abrasivo. Queria estar com o Sean, a 4 graus.