Uma foto do dia 17 de junho de 1995 (antiguinha), quando dançávamos a nossa alegria - Lucinha, meu irmão, Jayme, e eu. Nas fotos abaixo, Lulu em sua casa de Itamaracá. Lá, ela ficava zen: regava as plantas e o jardim durante um bom tempo e gostava de cozinhar em completo silêncio. Eu até podia ficar junto, tagarelando e ajudando, mas ela não respondia nunca. Ficava um monólogo. Ela permanecia em silêncio, entregue ao ato de preparar a alimentação. Era um ritual. Lucinha era dessas pessoas que passava seu amor através da comida. Ela cozinhava divinamente...e sem sujar as mãos!
sábado, março 17, 2007
Bons tempos
Num carnaval da década passada, o relógio sob a mesinha de cabeceira marcava 13:15 h. Lucinha e eu nos preparávamos para a saída do Siri na Lata, que tinha sido marcada para às 12 h. Sabíamos que, como bloco anárquico, o Siri jamais sairia na hora e que o melhor eram os momentos da concentração de todos, no lugar determinado. Para onde o bloco iria, ou a que horas sairia, pouco importava. O bom era ir encontrando o povo conhecido, com suas fantasias criativas e bonitas.
Lucinha não bebia, mas bastava chupar uma bala de rum para ficar bêbada. Neste dia, depois de meio copo de cerveja, ela estava pronta. Alegre e feliz, levantou as mãos para o céu e carnavalizou de verdade. Momentos e imagens inesquecíveis.
sexta-feira, março 16, 2007
Lucina-Luz
Ontem foi a missa de sétimo dia de Lucina. Estes primeiros dias, sem ela, foram muito tristes. Os meninos continuam perplexos e aturdidos. É difícil acreditar que esta mulher tão cheia de força e de energia tenha partido cedo assim. Mas é a dinâmica da vida/morte.
Na saída da missa, distribuimos um marcador de livros com sua foto, para ficar de lembrança a todos que a queriam. Escolhemos esta foto, porque aparece o brilho de seus olhos e sua maravilhosa risada. Queremos recordá-la feliz.
Lulu, vai em paz! Continuaremos rezando por ti e te levaremos para sempre em nossos corações. Talvez algum dia nos (re)encontremos. E será um prazer compartilhar contigo, novamente, momentos de beleza, sintonia e companheirismo. Sentimos e sentiremos muita saudade de ti, mas queremos liberar tua alma/espírito para os outros vôos da tua existência/essência. A tua impressionante luz estará sempre iluminando nossos caminhos e movimentos.
Obrigada por tudo!!!!!
Na saída da missa, distribuimos um marcador de livros com sua foto, para ficar de lembrança a todos que a queriam. Escolhemos esta foto, porque aparece o brilho de seus olhos e sua maravilhosa risada. Queremos recordá-la feliz.
Lulu, vai em paz! Continuaremos rezando por ti e te levaremos para sempre em nossos corações. Talvez algum dia nos (re)encontremos. E será um prazer compartilhar contigo, novamente, momentos de beleza, sintonia e companheirismo. Sentimos e sentiremos muita saudade de ti, mas queremos liberar tua alma/espírito para os outros vôos da tua existência/essência. A tua impressionante luz estará sempre iluminando nossos caminhos e movimentos.
Obrigada por tudo!!!!!
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