quarta-feira, fevereiro 28, 2007

As viagens dos outros

Só recebo notícias de gente que vai para o Brasil. Que coisa!!! Dentro de mim, a brasilidade começa a fazer ruído e dar saltos acrobáticos. Uma saudade agitada.
Tupi or not tupi? Tupiiiiiiii.

9 comentários:

Clélia Riquino disse...

Adeus América
Haroldo Barbosa & Geraldo Jaques


Não posso mais, ai que saudade do Brasil
Ai que vontade que eu tenho de voltar
Adeus América, essa terra é muito boa
Mas não posso ficar porque
O samba mandou me chamar
O samba mandou me chamar

Eu digo adeus ao boogie woogie, ao woogie boogie
E ao swing também
Chega de rocks, fox-trotes e pinotes
Que isso não me convém
Eu voltar pra cuíca, bater na barrica
Tocar tamborim
Chega de lights e all rights, good nights e faufaits
Isso não dá mais pra mim
Eu quero um samba feito só pra mim

Clélia Riquino disse...

Thelma,

No disco Urubu, de Tom Jobim, há a linda canção instrumental "Saudade do Brasil", conhece?

Thelma disse...

Oi, Clélia.
Nao estou lembrando da música, nao. Mas vou procurar e depois te direi algo. Pensava conhecer toda a sua obra, mas neste momento nao associo o nome da cançao com a melodia. Bjs.

Anónimo disse...

Thelminha, se tu não vens ao Brasil, o Brasil...

Rosamaria disse...

Thelma

Parece coisa feita, todos os dias entro aqui e acontece alguma coisa que não consigo comentar.

Tens postado frequentemente e com a competência de sempre!Mas este foi demais, pois parece uma promessa de visita pra nós.

TUPIIIIII!!!!

Venha, pq tá muito difícil acertar na mega sena, embora ainda não tenha entregue os pontos, continuo jogando.

Bjão.

Clélia Riquino disse...

Thelma,

Lembro-me que qdo Tom morreu, nos EUA, a Bandeirantes, entre outras emissoras, cobria o traslado do seu corpo ao país. Como fundo musical, tocava "Saudade do Brasil". Daí, em diante, pra mim, esta música tornou-se triste, pois a associei com a perda do nosso querido "maetro soberano":

Paratodos
Chico Buarque/1993


O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro


Foi Antonio Brasileiro
Quem soprou esta toada
Que cobri de redondilhas
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas

Nessas tortuosas trilhas
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi
Vá de Jackson do Pandeiro

Vi cidades, vi dinheiro
Bandoleiros, vi hospícios
Moças feito passarinho
Avoando de edifícios
Fume Ari, cheire Vinícius
Beba Nelson Cavaquinho

Para um coração mesquinho
Contra a solidão agreste
Luiz Gonzaga é tiro certo
Pixinguinha é inconteste
Tome Noel, Cartola, Orestes
Caetano e João Gilberto

Viva Erasmo, Ben, Roberto
Gil e Hermeto, palmas para
Todos os instrumentistas
Salve Edu, Bituca, Nara
Gal, Bethania, Rita, Clara
Evoé, jovens à vista

O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Vou na estrada há muitos anos
Sou um artista brasileiro

bjo,
Clélia

Telejornalismo Fabico disse...

*



tupi vc vai ser sempre.
agora, ser vai ser em terras européias ou brazilis é outra história.




*

Ana disse...

Lê os sinais, Thelminha!!

E vemmmmmmmmmmm!!!!!!!!!!

:)))

Clélia Riquino disse...

Sabiá
Tom Jobim & Chico Buarque/1968


Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Vou deitar à sombra
De uma palmeira
Que já não há
Colher a flor
Que já não dá
E algum amor
Talvez possa espantar
As noites que eu não queria
E anunciar o dia

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá


É isso?