Lendo o bonito texto de Marcia sobre a memoria afetiva, me veio a musica de Joao Bosco na cabeca. Fiquei tentando lembrar de toda a letra, mas nao consegui. Fui busca-la.
Dedico a Marcia, que provocou muitos pensamentos/sentimentos em minha manha. Na impermanencia da vida, perdemos momentos e pessoas e, em determinadas situacoes, "só se sai escalando fortemente e com as mãos machucadas."
Memória da Pele
Eu já esqueci você
Tento crer
Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer
Sugo sempre
Busco sempre
A sonhar em vão
Cor vermelha carne da sua boca, coração
Eu já esqueci você, tento crer
Seu nome, sua cara, seu jeito, seu odor
Sua casa, sua cama
Sua carne, seu suor
Eu pertenço a raça da pedra dura
Quando enfim juro que esqueci
Quem se lembra de você em mim
Em mim
Não sou eu sofro e sei
Não sou eu finjo que não sei, não sou eu
Sonho bocas que murmuram
Tranço em pernas que procuram enfim
Não sou eu sofro e sei
Quem se lembra de você em mim
Eu sei, eu sei
Bate é na memória da minha pele
Bate é no sangue que bombeia
Na minha veia
Bate é no champanhe que borbulhava
Na sua taça e que borbulha agora na taça da minha cabeça
Eu já esqueci você, tento crer
Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer
Sugo sempre
Busco sempre a sonhar em vão
Cor vermelha, carne da sua boca, coração
quinta-feira, setembro 21, 2006
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1 comentário:
thanks. :)
vc sabe que às vezes bate o banzo. dói, dói e depois passa. bom mesmo seria não ter coração. ainda bem que pelo menos ele é pequeno, porque é de pinta. piu piu. :P
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