Ultimamente tenho recebido notícias de mortes: mortes de pessoas queridas minhas e mortes de pessoas queridas de amigos meus. Sao perdas que realmente mexem com a nossa existência.
No dia 16 de janeiro, vivi o falecimento de outra de "minhas" velhinhas. Em vários posts eu falei das duas velhinhas, irmas, que eu cuidei desde que cheguei aqui. Uma delas morreu no ano passado; a outra, no mês passado. Estive junto dela, em Bilbao, e fiquei bastante abalada com suas horas finais. Quando saí do funeral, levava dentro de mim uma sensaçao de vazio e de tristeza profunda. Já tinha sentido isso em outros momentos, especialmente quando morreu o meu pai, há 3 anos, depois de 20 anos do falecimento de minha mae. É uma sensaçao estranha esta de perder os vínculos verticais. É difícil explicar este sentimento. Pode que nao seja um sentimento comum, que seja próprio.
Penso que, agora, com quase 50 anos, posso representar um vínculo assim para os inúmeros "sobrinhos" que tenho pelo mundo. Talvez algum deles sinta o mesmo que eu, quando chegue a minha vez de partir. E pode ser que nao... que seja só a minha expectativa de ser especial para eles. Sei lá...só sei que as vivências de morte me fazem querer viver o que me resta de vida da forma mais coerente possível com a minha essência. E a minha essência está pedindo a gritos que eu realize algumas mudanças urgentes, que iniciarei já.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Thelminha, és minha irmã, amiga e querida. Gostei da decisão. Porque quero te fazer companhia e ter tua amizade muito tempo. bjs
Thelma, espero que vc supere bem essa perda...beijos pra vc.
Enviar um comentário