Num carnaval da década passada, o relógio sob a mesinha de cabeceira marcava 13:15 h. Lucinha e eu nos preparávamos para a saída do Siri na Lata, que tinha sido marcada para às 12 h. Sabíamos que, como bloco anárquico, o Siri jamais sairia na hora e que o melhor eram os momentos da concentração de todos, no lugar determinado. Para onde o bloco iria, ou a que horas sairia, pouco importava. O bom era ir encontrando o povo conhecido, com suas fantasias criativas e bonitas.
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Lucinha não bebia, mas bastava chupar uma bala de rum para ficar bêbada. Neste dia, depois de meio copo de cerveja, ela estava pronta. Alegre e feliz, levantou as mãos para o céu e carnavalizou de verdade. Momentos e imagens inesquecíveis.
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